Vigia
O município de Vigia é um dos mais antigos do Pará. Os primeiros moradores foram os índios Tupinambás, que ergueram no local a aldeia Uruitá. Nessa antiga aldeia, o governo colonial construiu um posto fiscal para proteger, fiscalizar e vigiar as embarcações que abasteciam Belém, evitando o contrabando. Foi a prática de vigiar do posto que deu origem ao nome do município.
Alguns autores acreditam que Vigia seja a mais antiga de todas as cidades da Amazônia, tendo sido fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco durante sua expedição de conquista do Grão-Pará, em 06 de janeiro de 1616, seis dias antes da fundação de Belém.
A cidade tem uma das mais ricas culturas do Estado. É em Vigia, que pertence a região do Salgado, que está o círio mais antigo do Pará, a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, o famoso carimbó (onde a tradição dos grupos folclóricos e compositores do ritmo é preservada), vilas de pescadores, monumentos e prédios antigos, além de outras atrações culturais.
Em 1889, com a Proclamação da República, Vigia fez sua adesão ao novo regime e partiu para uma nova fase de sua história. A cidade, que sempre foi palco de fatos importantes da história paraense, teve filhos ilustres, entre intelectuais, poetas, artistas e escritores. Não é à toa que é considerada por seus habitantes e admiradores como uma importante referência artística e cultural. Uma verdadeira "Atenas Paraense".
Demografia Vigia
Número de habitantes Vigia
43.847 habitantes
Densidade populacional Vigia
82,1 /km² (212,7 /sq mi)
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